segunda-feira, 3 de setembro de 2012
As paredes roxas...
terça-feira, 12 de junho de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
Pra uma vida inteira...

Me enrolo no lençol em busca de calor. Evito olhar para o lado e sentir sua falta. A cama que nunca foi suficiente pro nosso amor agora sobra. Sobra a tua ausência e falta a tua samba canção debaixo do travesseiro. E esse ainda exala o seu perfume que não consigo confundir com nenhum outro. Eu fecho os olhos e tento dormir. Eu aperto os olhos e só quero dormir. Bobeira minha achar que seria capaz de pegar no sono sem saber ao menos onde você está, se está bem, se sente o mesmo frio que eu sinto longe do seu peito que segreda o coração lindo que você tem. 3 da manhã. O relógio do meu lado esquerdo não me deixa esquecer que daqui a pouco eu tenho que levantar pro mundo, vestir minha felicidade e maquiar a saudade pra dizer pra todos que eu te superei. Não, eu não quero outro homem. Eu não quero essa cama ocupada se não for por você. Eu não quero acordar de madrugada se não forem as suas costas que eu vou achar na beira na cama. Eu não quero beijo nenhum de bom dia se não for o do seu piercing que tanto me enlouquece, aí no cantinho do seu lábio. Eu só quero que você saiba que eu ainda durmo com seu moletom, que eu te espero no meu lençol todas as noites. Eu acho mesmo que você devia deixar esse seu orgulho no caminho pra minha casa, sua noção de certo e errado no portão aqui do prédio. E entra. Entra todo você e todo meu que eu sou toda sua. Vem pra me dizer que volta e que fica, pra sempre.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Demorou, mas chegou.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Detalhes frescos

O violão e a lua.

domingo, 23 de outubro de 2011
You make it real
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Se cuida
domingo, 25 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Sem nome
São seus braços, são deles que eu sinto falta. Do cheiro do seu moletom velho, do jeito que ele caia sobre os seus ombros. Do aperto do abraço que me sufocava, mas me mantinha ali. Do modo com que você apoiava o queixo na minha testa e olhava pro nada procurando o tudo. O tudo que se resumia em nós dois. Da respiração baixa que eu mal conseguia ouvir enquanto o batuque do coração quase me ensurdecia. Dos seus dedos que insistiam em entrelaçar cada fio de cabelo que alcançavam. Do contraste da sua pele com a minha. Saudades de ter o seu rosto como a primeira imagem da manhã. Do seu sorriso causando o meu primeiro riso do dia. De fechar os olhos, abrir e você continuar ali, dormindo a centímetros de mim. De levar um susto quando você me abraçava enquanto eu fazia o café... Não há como negar que eu sinto falta da simplicidade que a gente resolveu complicar, do essencial que a gente deixou em segundo plano. De tudo o que a gente fez questão de não se importar, de apagar, de esquecer... Eu esqueci o seu nome, eu esqueci o seu endereço. Você ficou perdido no meio de tantos outros na minha memória. Mas eu me lembro de tudo o que você me fez sentir, de todos os seus toques e seus aromas. E você está gravado na minha mente, no meu coração que não para de bater. E ele bate e bate e implora: Quem é você?