domingo, 6 de junho de 2010

foi você, e mais ninguém...


Foi-se o tempo em que meias verdades, meias promessas e meios beijos me prendiam. Eu sei que relacionamentos pela metade, raspas e restos já não me atraem. Eu sei que você fez parte da minha vida e deixou nela marcas que nenhum outro cara vai apagar. São como tatuagens, não importa quantos outros desenhos você faça em cima do antigo na tentativa de apagá-lo, você sempre lembrará que embaixo deles, havia aquele. Aquele que foi o primeiro, aquele que te apresentou as famosas borboletas no estômago. É verdade que você levou um pouco de mim com você, junto com todas as cartas e as lembranças. E de algum modo você ficou aqui. Em cada canto e cada foto. E apesar da imaturidade e da falta de experiência ter nos desgastado e nos levado em direções diferentes, eu sei que você está ali, na essência de cada pensamento. E está intacto, livre de todas as brigas e desconfianças que vieram com seus sucessores. E apesar de ter durado aqueles poucos dias ou meses, a verdade estava impressa em cada olhar e palavra. E sabe, dentre todas as coisas, você me ensinou o valor do real e do verdadeiro. Eu devo isso a você, então, seja lá aonde esteja, eu mal posso esperar que nossos caminhos se cruzem novamente, por acaso ou por destino, mas se cruzem...

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