domingo, 2 de janeiro de 2011

2011


02:30 da manhã. Passada toda a euforia, os gritos e os fogos do fim daquele ano que hoje já me parece tão distante, me peguei ali, na beira daquela fogueira pensando no futuro que me esperava, nos 365 dias que eu teria pra realizar todos os sonhos que eu tanto almejo. E eu assistia aquela cena pedindo tanto pra que todas as tristezas e todas as lágrimas fossem queimadas como aqueles pedaços de madeira, que nem imaginavam o que se passava pela minha mente. E eu percebi meu olho umidecer sem que eu pudesse controlar, eu olhei pro céu e eu vi tantas estrelas ali me observando. E me senti tão frágil, como se não pudesse fugir delas, não pudesse esconder o quão fraca estou ultimamente. E ao mesmo tempo que sou tão incapaz, desejo com todas as forças que me restam realizar o que eu sei que me fará feliz. E aguardo, impaciente, decisões que já não dependem de mim. E assim me torno forte, sabendo que o futuro é tão incerto quanto a minha felicidade. Tão incerto quanto as forças que eu ainda seguro pra me manter viva... e vivo tentando fazer da minha existencia algo não tão complexo, mesmo que pra isso eu precise traçar planos e correr atrás deles, pra me certificar que ainda sobrevivo, que ainda existo. O ano se foi pra me provar que eu posso ser forte mesmo sendo tão fraca. 2011 vem pra me certificar que o esforço, mesmo que incerto, vai me levar pra um lugar onde vou encontrar a minha paz... onde as estrelas não vão me amedrontar. Vem 2011, vem e traz contigo tudo o que eu preciso! UNESP (L)

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